Hoje, amanhã e quinta dedicaremos a nossa pauta inteiramente ao Lollapalooza, um dos maiores festivais de música e entretenimento do mundo, que sexta inicia a sua segunda edição no Brasil.
Durante esses três dias, faremos um apanhado das principais atrações e falaremos sobre suas músicas, figurinos e o que mais interessar.
Começando pelo começo. As bandas que abrem o festival, no dia 29 (sexta), no Jockey Club de São Paulo:
Of Monsters and Men. Bandinha islandêsa formada em 2010. Seu gênero músical pode ser classificado como uma bela mistura entre indie, folk e rock. O figurino dos caras é outra mistureba, mas que se revela bastante elegante e inteligente, com referências da cultura rock, country e indie.
Copacabana Club. Essa já é mais conhecida por aqui. Pelo menos na cena alternativa do país. Apesar do nome, a banda, formada em 2007, é de Curitiba e traz diferentes referências no som e no visual. Sua música é bastante dançante e mistura elementos eletrônicos e roqueiros com bastante sabedoria. Uma espécie de 'eletro-tropicália'. Tropicália que também se transfere para o figurino dos quatro integrantes através de muitas cores e estampas. Divertido e com sotaque brazuca.
Temper Trap. Banda australiana que ficou famosa depois de figurar na brilhante trilha sonora do filme '500 dias com ela', é a legítima boa referência musical e visual. O indie rock é o que impera aqui. Tanto no som, quanto no figurino. Roupas modernas se misturam com resgates interessantes de outras épocas. O mesmo acontece com a sonoridade da banda, que já foi cult e já é quase pop. Mas segue sendo ótima.
Cake. Uma das bandas mais tradicionais do primeiro dia do festival, os californianos do Cake já têm mais de 20 anos de história. O rock alternativo traz referências do hip-hop, indie, country e grunge. Tudo ao mesmo tempo. Característica que faz dessa uma banda única e que adere inúmeras ideias para criar uma identidade própria. Musical e visualmente.
Flaming Lips. Os malucos do Flaming Lips estão desde 1983 na estrada. Praticamente uma vida. E uma vida regada a muita psicodelia, rock and roll e experimentos mirabolantes. Liderados pelo icônico e sempre elegante Wayne Coyne, os Lips também são um coquetel de estilos que vai desde cabelo grisalho até unhas pintadas. Não dá para perder.
Passion Pit. Uma das melhores novidades que já apareceram nesses últimos anos de música. Os americanos do Passion Pit fazem bonito na hora de tocar e na hora de se vestir, mandando um som alternativo, com ótimas melodias e letras muito bem escritas. O figurino dos caras não deixa por menos. Elegantes por onde passam, os rapazes aí de cima merecem bastante atenção na noite de sexta.
Killers. Uma das principais atrações do evento, a banda de Las Vegas encerra o primeiro dia de Lollapalooza em alto estilo. Um tanto repaginados depois de uma breve pausa, o Killers volta mais roqueiro e menos eletrônico. Guitarras e distorções tomam o lugar de teclados e sintetizadores, enquanto que Jaquetas de couro e botas assumem o posto das plumas e dos brilhos. Uma banda mais roqueira e mais adequada, mas que sempre merece aplausos, pois sabe levar a multidão como poucas.